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Os sabores mexicanos em Coimbra nasceram nos anos 90 pela mão de Rui Costa (o meu pai) que muitos conhecem pela sua alcunha Chef Atum. Apesar de ser das artes (não tivesse sido um dos fundadores da Arca em Coimbra), da pintura e escultura, do design e ainda doutorado na Medicina Tradicional Chinesa, a paixão pela cozinha foi sempre a que mais se destacou e vingou nas áreas de trabalho.
Foi na lendária discoteca Scotch que começou a brincadeira para alimentar os esfomeados da noite com uns petiscos diferentes e que faziam pedir mais uma bebida para acalmar o picante.
Daqui nasceu a vontade de criar um projeto próprio à volta deste tipo de sabores mais latinos e apareceu então o Azucar com Chocolate. Durante uns tempos era na discoteca Estação da Luz em Aveiro que, ao som da pista latina, se comiam as delícias mexicanas, mas rapidamente o projeto começou em Coimbra. Foi algures em 1998 porque lembro-me de fazer lá o meu primeiro aniversário mexicano na festa dos 10 anos.
Durante uma década de trabalho no mexicano da Estrada de Coselhas a fiesta não parou. Os sabores aprimoraram-se, ganharam uma certa fama e fizeram crescer a nossa carteira de clientes. Quem é que não saliva ainda por uma Cazuela de Fajitas no Forno? E as Margaritas? E os novos pratos que entretanto surgiram? Tudo receitas de autor do Chef Atum!
Foi no Azucar com Chocolate que comecei a trabalhar com o meu pai, tinha eu 15 anos. Fazer as bebidas, lavar uns pratos, picar gelo e cortar fruta. Tudo fácil até me mandar servir às mesas. Quando parti uma taça de gelado no meio da sala fugi para casa cheia de vergonha. Não desisti claro. Sempre trabalhei no restaurante do meu pai mesmo quando andava a tirar o curso (com alguns tempos de pausa quando pensava que isto da arquitetura ia mesmo resultar).
Depois veio a crise e as coisas ficaram um bocado complicadas. Fechamos portas e andamos à procura de algo melhor durante uns tempos. Então, em 2009, surge uma nova oportunidade em sociedade para abrir num espaço maior e mais central, que foi quando nos mudamos para o Azucar, já sem o chocolate.
As receitas do Chef Atum permaneceram (não fossem elas a essência do restaurante), a carta renovou, nasceram novos pratos, novas ideias, mantendo uma linguagem gráfica e decorativa correspondente àquilo que nos definia.
Passados uns bons anos de trabalho, já com restaurante também aberto em Viseu, houve a necessidade de separar a sociedade e saímos do Azucar para criar então um projeto mais familiar. Por esta altura já estava bem empenhada na arte de receber as pessoas e querer que elas tivessem uma boa experiência connosco. Os ensinamentos do pai foram fundamentais mas ainda fui à Escola de Hotelaria aprender mais um bocado numa Pós Graduação em Gestão Hoteleira para me preparar para deixar de ser o restaurante do pai e passar a ser o nosso restaurante. Pelo caminho angariei ainda um companheiro (o meu namorado Nuno) que facilmente também se entregou a este nosso projeto e deixou de lado os crepes e waffles com Nutella (onde trabalhava) para nos ajudar nesta luta.
Em 2017 abrimos restaurante em Viseu (o Ya Esta), onde nos foi mais fácil começar pela oportunidade de um espaço porreiro numa zona histórica da cidade. O Chef Atum é que ficou lá a meter a casa em ordem e eu fiquei por cá a aprender mais uma carrada de coisas no mítico café Académico e a preparar-me para que os astros se alinhassem para podermos abrir restaurante na nossa cidade.
Foi uma luta difícil na procura de um espaço que se adequasse a nós, àquilo que pretendíamos e a vontade de voltar a trabalhar em Coimbra para servir os nossos amigos e clientes que tanto nos perguntavam “E Coimbra, e Coimbra?”.
Tal finalmente aconteceu no final de 2018, e o sítio não podia ser mais irónico: na Estrada de Coselhas. Pois é, regressámos onde tudo começou! Uns metros mais à frente, mas junto ao local onde começámos e onde temos tantas boas memórias. Estamos preparados para criar mais umas e para isso estamos à vossa espera!
O Señor Hernandez (nome novo mas a mesma essência) está QUASE QUASE de volta com boa Tequila, Margaritas, Fajitas, Tacos e muito mais! Pratos com tendências mexicanas e latino – americanas (e algumas coisas mais nacionais para quem não quer arriscar).
Esta é a nossa história muito resumida, escrita por mim (Joana Costa ou Cuca) que sou eu que ando nestas vidas das nossas redes sociais, para vos dar a conhecer o contexto deste novo restaurante. Aproveito para agradecer previamente a todos os nossos amigos e clientes que nos apoiaram ao longo destes 20 anos e que tanta motivação nos deram para que não deixássemos de criar o nosso sonho. Aqui sabem que nunca serão mal servidos, nunca sairão com fome, porque a melhor comida, é a comida com história.
Sabiam que as fajitas tradicionais não são um prato totalmente mexicano?
As diferenças para nós portugueses, poderão passar despercebidas, mas nunca digam a um mexicano que a sua comida típica é igual à comida tex-mex!
A comida mexicana está assente em técnicas ancestrais de origem indígena conjugadas com influências espanholas aquando da colonização (a explicação é bastante mais complexa, mas ficamo-nos por aqui!); e a cozinha tex-mex surge quando as famílias mexicanas foram para os EUA.
Diz-se que foram os trabalhadores mexicanos nos ranchos do Texas que inventaram as fajitas, utilizando os cortes do gado menos vendidos pelos patrões, faziam um salteado com cebola e uma boa salsa picante e serviam nas tortilhas enroladinhas.
A nossa fajita é uma variação do prato original que convida cada um a fazer o seu rolo de fajita e comer à mão. Pegamos nas nossas e colocamos no forno a gratinar, com cogumelos e recheada com carne.
Visualmente até poderá lembrar uma enchilada, mas a diferença é que não usamos a tortilha frita nem banhamos o prato numa grande quantidade de salsa de chili bem picante, características deste prato.
Esta especialidade tem a assinatura do nosso Chef Atum e já nos acompanha desde os anos 90! Foi inventada na cozinha da discoteca Scotch e tem evoluído tanto a nível visual como de sabores, ao longo dos anos.
Quem aqui é que já se apaixonou pela nossa Cazuela de Fajitas no forno?
Sabiam que o arroz doce é uma das sobremesas mais populares mexicanas?
Não só em Portugal e Espanha se come o tão popular arroz doce. Precisamente os espanhóis levaram a receita para a América Latina e são vários os países que adotaram o Arroz con Leche como sobremesa típica.
Inicialmente era feito com mel ou açúcar de cana, e de país para país acrescentam ingredientes típicos dando outra natureza ao prato que tão bem conhecemos.
No México, para além do arroz, do leite, canela, açúcar e casca de limão ou laranja, também pode surgir um toque de baunilha e decorado com passas ou cajeta.
O arroz con leche é uma sobremesa que não passa de moda e é comum haver travessas a decorar os altares familiares do Día de los Muertos.
A semana passada, por inspiração da nossa amiga d'O Sabor da Maçã, fizemos um arroz con leche vegan com leite de amêndoa que ficou divinal! Servimos apenas com canela ou com cajeta (para os menos vegans!).
Por cá esta sobremesa é também do mais típico que temos e aquele arroz doce feito pelas nossas avós é sempre o melhor que há! !?
Sabiam que os triângulos de milho que tanto adoramos ganharam o nome Nacho apenas por acidente?
Várias são as versões da história, mas o que podemos resumir é que foi um incidente engraçado que deu origem ao nome da nossa entrada favorita.
Na cidade de Piedras Negras no México, as esposas de militares americanos entraram num restaurante para comer, mas não sendo hora de serviço, a única coisa que o empregado solucionou para servir foram uns totopos (nome original!) com queijo derretido e jalapeños.
Escusado será dizer que as senhoras adoraram e quando perguntaram como se chamava (o prato) o empregado Ignacio Anaya respondeu "Nacho", o seu diminutivo, pensando que se referiam ao seu nome e não ao pitéu que acabavam de provar!
Claro que o nome ganhou popularidade quando as senhoras voltaram para a América e desde então que também se chama nachos aos totopos. São servidos como uma grande variedade de acompanhamentos e salsas como guacamole, queso, salsa roja, carne, pico de gallo, etc....
Qual é o vosso prato de nachos preferido??